Exemplos de transformação digital: o que você pode aprender com as empresas que estão no topo?
A notícia de uma marca italiana famosa vendendo seus tênis a partir de R$ 50,00 é só mais um motivo que nos faz pensar: que empresa pode se dar ao luxo de não trabalhar na transformação digital agora?
Até marcas associadas ao luxo, como é o caso da Dior, já perceberam que não podem estar fora desse movimento. Se a transformação digital está aí, é, literalmente, para ser usada.
Pensando nisso, a Gucci lançou a coleção Virtual 25. Mas o que isso tem a ver com transformação digital?
Tudo, já que os calçados da coleção estão disponíveis na forma de um filtro em aplicativos de realidade aumentada.
O intuito é que os consumidores comprem seus modelos preferidos para utilizar, de forma virtual, em videogames e para fazer fotos para postar nas redes sociais.
Fato é que exemplos de transformação digital não faltam e não se restringem a um segmento ou outro.
Quer uma prova? Na semana passada, uma casa que só existe em formato digital foi vendida por mais de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,8 milhões).
A Mars House foi criada pela artista digital Krista Kim em um arquivo 3D. A norte-americana disse que o conceito por trás da casa foi “inspirado após ficar trancada durante a pandemia”.
Em seu Instagram ela ainda escreveu que o objetivo da casa é “omitir uma atmosfera zen de cura”.
Gucci, Mars House, Uber, Netflix e tantos outros nos levam a questionar: o que há em comum nas empresas já consideradas exemplos de transformação digital?
E mais: que impactos essas marcas e empresas têm vivenciado, justamente por terem escolhido esse caminho? Venha com a gente, descubra essas e outras respostas e se inspire!
O que há por trás dos exemplos de transformação digital?
Big Data, inteligência artificial, cyber segurança, internet das coisas e computação em nuvem.
À primeira vista pode parecer que há muita coisa complicada para fazer a roda da transformação digital girar.
Mas a verdade é que o objetivo final, para todos os negócios, é simples: fazê-los crescer em um mundo em evolução digital.
Afinal, num planeta habitado por clientes com novas necessidades, em um cenário cada vez mais competitivo, sobreviver é questão de uma transformação verdadeira e focada em todos os aspectos do negócio.
Pode mergulhar fundo em vários cases (inclusive, vamos fazer isso juntos). O que você vai descobrir, ao final, é que externamente a transformação digital é moldada pelos consumidores.
Vamos pensar em dois exemplos para começar? Tecnologia digital para ligar motoristas de forma eficiente, econômica e em larga escala.
A combinação desses elementos bastaria para o Uber se não fosse a confiança dos clientes em entrarem no carro de estranhos para fazerem suas viagens?
Do mesmo lado está o Airbnb, avaliado em US $31 bilhões apenas nove anos após sua fundação. Sem a aceitação dos clientes, acomodar-se na casa ou apartamento de outra pessoa não seria uma realidade tão normal hoje.
Que necessidade sua empresa é capaz de atender?
Para empresas que não estão pensando em como fazer parte do futuro, qualquer propósito serve.
Por outro lado, modelos de negócio que desejam aproveitar a inovação ao máximo, já sabem que não podem deixar de lado o envolvimento do cliente e do canal.
E é justamente aí que mora o propósito da empresa. Aqui está uma pergunta capaz de valer um milhão de dólares (ou mais): que necessidade sua empresa é capaz de atender?
A verdade é que não importa quão bom seja um produto ou serviço se essa necessidade não for a resposta mais clara a ser dada como propósito.
Já que hoje resolvemos falar de exemplos, e também já falamos no Uber, seu propósito está em oferecer um “transporte tão confiável quanto água corrente”.
Mas não vamos ficar só no Uber. Há muito tempo a Netflix entendeu que a principal necessidade dos seus clientes era encontrar o entretenimento que amava, com comodidade.
Originalmente, a Netflix funcionava como uma operação de aluguel pago por DVD, hoje vende assinaturas mensais.
Foi pensando em atender a necessidade dos seus clientes da melhor forma que, de distribuidora de produtos de outra empresa, a Netflix se transformou em produtora de entretenimento.
Hoje já são mais de 200 milhões de assinantes e uma receita que atingiu US$ 6,64 bilhões no quarto trimestre de 2020.
Propósitos focados nas necessidades reais dos consumidores se revertem em boas experiências.
E encontrar uma boa experiência tem tanto valor que, segundo levantamento da Zendesk, 75% dos clientes estão dispostos a investir mais para comprar de empresas que ofereçam boas experiências.
Exemplo de transformação digital no Brasil
Não dá para falar em transformação digital sem lembrar do quanto a pandemia do novo coronavírus significou para acelerar esse processo.
Seja para trabalhar, comprar ou para se comunicar, o digital já pode ser considerado um dos serviços mais essenciais do momento.
Também não dá para falar em pandemia e exemplos de transformação digital sem citar a Magazine Luiza.
Como um dos cases mais lembrados de transformação digital do Brasil, a varejista não pulou etapas e investiu primeiro nas estratégias de digitização e digitalização.
Com isso, os funcionários foram incentivados a usar ferramentas digitais e cada loja foi desafiada a construir sua própria presença na internet.
Depois veio o Luiza Labs, um laboratório de tecnologia e inovação, com soluções digitais para os clientes.
O segundo passo foi incentivar a inclusão digital, criando conteúdo online e pré-instalando ferramentas como Facebook e WhatsApp em todos os smartphones vendidos pelas lojas da rede.
Esta etapa também deu vida à Lu, assistente virtual que acabou virando mascote da empresa.
No terceiro passo aparece a digitalização, que transformou as lojas físicas em centros de tecnologia focados em oferecer as melhores experiências para os clientes. Comprar pelo site e retirar na loja? Esta é uma das estratégias que faz parte desta etapa.
A criação de uma plataforma digital de vendas para terceiros foi o quarto passo da transformação digital implementada pela Magazine Luiza.
Estratégia omnichannel
A jornada da transformação digital não acaba, mas o passo mais recente dado pela marca foi a estratégia omnichannel.
Em tempos de pandemia, esse esforço fez com que a Magazine Luiza tivesse uma margem líquida duas vezes maior no online do que no offline.
É claro que esse passo a passo não é a resposta para todas as empresas, afinal, cada negócio é um negócio.
Mesmo assim, pistas importantes como o foco no propósito e em garantir as melhores experiências são pré-requisitos que não podem ser ignorados por nenhuma empresa que queira vestir a camiseta do futuro.
Quer receber todos os benefícios que a transformação digital pode oferecer? Então entre em contato com o nosso time, vamos começar a trabalhar nas estratégias certas para a mudança focada e abrangente que sua empresa necessita.