Os dados e os conteúdos constituem o tecido da internet. Como células, eles compõem a grande massa de informação e nós, como usuários ativos da web, podemos ajudar a complementar este repositório de opiniões, conhecimentos e ideias. Sem rolos e pergaminhos, concentramos na internet o que a Biblioteca de Alexandria pretendia com o conhecimento escrito até a Idade Média. Responsabilidade, sim!

Segundo Eli Pariser*, todos os dias são enviados à internet 900 mil postagens em blogs, 50 milhões de tweets, mais de 60 milhões de atualizações de status no Facebook e 210 bilhões de e-mails. Surpreendente a quantidade, mas qual a qualidade desta informação? Eis o colapso da contemporaneidade: a atenção.

Assim, chegamos ao ponto principal: excesso de informação. Imagine, em uma biblioteca, em uma só pesquisa, encontrar, por exemplo, aproximadamente 8.740.000.000 resultados (em 0,32 segundos) quando procuramos pela palavra “Google” no Google. Páginas e páginas catalogadas em uma biblioteca sem fronteiras. Como organizar, hierarquizar e definir a relevância desta informação? Sim, já falamos sobre o SEO on-page, mas hoje quero ir além: a relevância nos mecanismos de busca.

Como o Google funciona:
link building, conteúdo e relevância 

1. Index e posicionamento

Já conversamos sobre a imensa biblioteca que o Google organiza como mecanismo de busca. Cada nova notícia, matéria, conteúdo e todas as informações mais a serem indexadas, precisam ser organizadas em prateleiras para você, posteriormente, encontrar esta informação. Neste sentido, ele relaciona as palavras-chave a cada página a ser indexada, classifica por relevância e a apresenta em sua página de resultados (os resultados são constituídos pela meta title, meta description e um link de visualização, ilustrados na imagem abaixo).

Com o objetivo de oferecer a melhor experiência ao usuário, entregando a melhor resposta ou solução para a sua pergunta ou busca, o Google e outros mecanismos de busca varrem a internet por meio de “robôs”, catalogando as páginas e as armazenando para serem ativas nas buscas mais relevantes. Em nossa publicação sobre o SEO on-page citamos algumas informações importantes que são lidas pelo Google ao rastrear seu site.

2. Link building e page rank

Quem busca por informações sobre SEO sempre se depara com o link building. Ele diz respeito aos links externos enviados a seu site objetivando melhorar a sua popularidade. Porém, além da quantidade de links, é necessário analisar a qualidade dos links que indicam o seu site. Por exemplo: “Conheça a agência digital AstrusWeb” é mais relevante do que “Conheça a agência digital AstrusWeb. Clique aqui”. Esta última opção não relaciona o conteúdo do link com a página de destino.

Relacionando a popularidade, chegamos ao conceito de page rank. Este é o índice de qualidade categorizado pelo Google, estabelecendo uma nota de 0 a 10 para a sua relevância perante os outros sites da internet. O page rank é calculado a partir da qualidade dos link externos (link building) em relação ao page rank da página de origem dos links. Lembre-se: Esta é uma nota para a relevância do site, não para a relevância por cada palavra-chave.

3. Por que o bom conteúdo é importante?

Antes de pensarmos no conteúdo como empresa, agência ou produtores de informação, vamos pensar como consumidores.

Você está à procura de um produto na internet. O que você faz? Mecanismo de busca: Google. Além de sabermos a importância que o conteúdo possui na indexação e informações sobre as páginas (o Google não lê imagens), é necessário entender como o conteúdo na jornada de compra dos consumidores podem ajudar na decisão de compra. Não esqueça: na internet, o conteúdo vende o produto. O conteúdo é rei.

Para empresas, para todos: a relevância e a experiência

Neste colapso da atenção, entenda os desejos e necessidades do consumidor, leitor, usuário da web e ofereça o que você possui: o seu conhecimento sobre o seu produto e segmento de negócio. Eles precisam enxergar com bons olhos o nome da sua empresa em meio a tantas outras postagens em blogs, resultados nos mecanismos de busca ou tweets, atualizações no Facebook e e-mails.

Comparando a internet à Biblioteca de Alexandria, hoje há livros demais para o consumidor lembrar o nome do seu: pense nele e torne-se relevante ao Google e, ainda mais, para quem o busca e o lê.

 *O filtro invisível: o que a internet está escondendo de você (2012).